Blog sobre futebol, voltado para as mulheres

Posts marcados ‘Futebol Arte’

Nunca houve um homem como Heleno

Hoje trago a vocês uma indicação de um livro sobre um ídolo do futebol brasileiro (ídolo absoluto do Botafogo na era pré Garrincha).

O nome do livro é “ Nunca houve um homem como Heleno”, que recentemente ganhou um filme, onde Heleno de Freitas é interpretador por Rodrigo Santoro.

A história de Heleno de Freitas é narrada pelo autor Marcos Eduardo Neves, que conta de forma simples, mas não menos interessante, as aventuras de Heleno dentro e fora de campo.

Em “Nunca houve um homem como Heleno”, o autor nos apresenta a vida desse craque, do seu gosto pela leitura, o seu temperamento irritadiço e que as vezes (muitas) o tiravam de campo, por sua paixão pela noite, rapaz de boa aparência conquistava muitas mulheres, seja por ser um ótimo dançarino, pelo seu charme ou simplesmente por ser um jogador de futebol famoso.

Antes de assistir o filme, é recomendado (e muito) que você leia o livro, que possuí uma riqueza de detalhes enorme, seja pela ditadura que se instaurava no Brasil ou pela guerra que levou alguns jogadores de futebol (como Geninho por exemplo) para a batalha.

Espero que vocês go

stem da sugestão e depois contem o que acharam do livro pelos comentário.

Até mais

@tiagosemh

@futesalto

Rei Pelé “Comandante da Paz”

O Rei Pelé é homenageado no Rio de Janeiro pelo Exército Brasileiro. Esta homenagem o coloca entre os imortais do Exército.

Aos 18 anos Pelé iniciou sua vida militar no 6º grupo de artilharia de costa, na Praia Grande-SP, e mesmo sendo conhecido mundialmente como jogador, continuou prestando serviço militar com toda humildade.

 “Eu fiz tudo que um soldado raso tinha que fazer. Limpava coturno, engraxava, lavava roupa.”

 “O Exército me deu disciplina,  educação, me tornou cidadão e me ensinou a trabalhar em grupo.”

 O Rei relembrou momentos de sua trajetória profissional em que foi um comandante da paz.

 Com o esporte o jogador conseguiu dar trégua em duas guerras. A 1º foi em 1969 vestindo a camisa do Santos. O Santos jogou contra a seleção do Congo. A cidade que ocorreu a partida estava em guerra civil contra uma cidade vizinha e somente aconteceu a partida porque os jogadores solicitaram as cidades que cessassem fogo durante a partida e em troca fizeram duas partidas em cada cidade.

 “É uma lembrança maravilhosa ver que você pôde parar uma guerra ao menos por alguns dias – comenta o Rei.”

 O 2º episódio aconteceu em 1975. Pelé fez com que o mundo registrasse uma das cenas inesquecível, juntou cristãos, muçulmanos e judeus em um único estádio no Oriente Médio. O rei possibilitou o adiamento de uma guerra que estava preste a acontecer, fez com que os países em conflito parassem para ver o ídolo jogar futebol.

“Eu fico triste em ver que o nosso governo não dá a atenção devida ao esporte e ás crianças. Mas agradeço a deus pelas mensagens de paz que eu fui capaz de mandar ao mundo – diz Pelé”

É impressionando ver que um esporte pode fazer a diferença na vida das pessoas. A força que impulsiona o público a parar tudo que esta fazendo apenas para ver uma partida de futebol é maravilhoso. Não sei se existe alguma teoria ou estudo sobre este magnetismo, mais um jogador como o Rei Pelé em campo deve ser um ápice do mundo futebolístico e deve ser eternizado para toda vida.

Jogador + Técnico + Torcida = Futebol

O que esperar de uma partida de futebol? Tah bom, seu time jogando bem e fazendo gols, ok sempre esperamos isto, mas pra chegar à este resultado, temos que contar com os jogadores, técnico e a torcida, tudo isto em sincronia e durante 90 minutos (sem contar os acréscimos).

  • Os jogadores precisam estar entrosados, seguir as ordens do professor e darem o melhor de si em campo.

  • O técnico é o grande professor, planeja e coordena o time.

  • A torcida incentiva o time; grita, pula e apóia. 

Estes três quesitos são essenciais para o futebol arte, um depende do outro. E unidos podem fazer a diferença no resultado da partida.

Principalmente em uma partida, onde tudo pode acontecer. É bom estar atento à todos os lances (novidades) que diz respeito ao seu time.

Podemos destacar os lances polêmicos, como pênalti por exemplo. Se não for bem marcado pelo juiz acaba se tornando assunto por um bom tempo e quem perde com isto é a mãe do juiz. A torcida xinga mesmo.

Nesta quarta-feira teremos a Seleção Brasileira em campo e com certeza veremos estes quesitos no estádio Khalifa no Qatar, grandes jogadores como Ronaldinho Gaúcho, o técnico Mano e uma torcida incrível vestida de verde e amarelo.

Apesar de ser apenas um amistoso esperamos muito da seleção, esperamos ver o espetáculo (torcida) e a arte do futebol (técnico e jogador) no gramado.

@futesalto

Divino, Ademir da Guia.

Um jogador que atuava com classe e habilidade! É assim que começo o post sobre Ademir da Guia. Muitas pessoas acham que o maior ídolo do Palmeiras é o goleiro Marcos, concordo que o goleiro é um dos ídolos Palmeirenses e que já teve momentos decisivos com o clube, mais tenho certeza que o maior ídolo de toda a historia do time é, o “Divino” que vestiu a camisa por mais ou menos 16 anos, e não é a toa que tem um busto de bronze nos jardins do estádio Palestra Itália.

Vamos relembrar os momentos mais marcantes da historia desse grande craque.

Os torcedores do Palmeiras só são capazes de ser unânimes em duas coisas na vida: o ódio ao Corinthians e no amor ao jogador que conquistou diversos títulos para time.

Ademir da Guia é filho do zagueiro brasileiro Domingos da Guia, chamado de “O Divino Mestre”, considerado um dos maiores zagueiros do futebol brasileiro. O clube que revelou o jogador foi o Bangu-RJ e em 1961 veio para a cidade de São Paulo jogar pelo Palmeiras.

Com Ademir da Guia e outros jogadores começava a ser formada a maior equipe da história do Palmeiras. A “Academia”, (apelido que foi dado às equipes que marcaram o clube nas décadas de 1960 e 1970). Como maestro, Ademir regia o meio campo ao lado de seu grande amigo Dudu. Costumava-se dizer que Ademir da Guia não corria em campo, mas desfilava tal era a elegância de suas passadas.

Os brasileiros falam bastante da era Pelé, mais o que poucos lembram é que em meio a essa “Era”, só o Palmeiras de Ademir conseguia beliscar títulos. Foi assim em 1963 e 1966. Quando o Santos perdeu fôlego, o Palmeiras se tornou o melhor time do Brasil.

Seu ápice ocorreu em 1972 onde conquistou diversos títulos pelo Verdão. Foi campeão Brasileiro e no mesmo ano eleito o melhor jogador da competição.

Em 16 anos, foram inúmeros títulos. Entre os mais importantes, 5 vezes campeão paulista (1963, 66, 72, 74 e 76), 2 vezes campeão do Robertăo (1967, 69), campeão da Taça Brasil (1967), Torneio Rio São Paulo (1965) 2 Campeonatos Brasileiros (1972 e 73).
Habilidoso, inteligente, possuía a virtude de manter a calma e a serenidade nas horas difíceis. Seu toque de bola era refinado e seu arremate preciso, embora preferisse dar a assistência em vez de fazer o gol.

Apesar de um enorme talento e diversas qualidades o jogador não teve grandes atuações pela Seleção Brasileira, atuou apenas 12 vezes. Quem presenciou seu estilo de jogar e hoje vê a atual seleção não acredita que um jogador de tal nível foi pouco aproveitado. Sua primeira chance apareceu apenas em 1965. Sob o comando de Vicente Feola, foi titular da seleção em 3 partidas amistosas (vitórias de 5 a 1 sobre a Bélgica e 2 a 1 sobre a Alemanha e empate em 0 a 0 contra a Argentina). Na Copa de 74, apesar de estar no auge de sua forma física e técnica, mesmo aos 33 anos, não ficou nem no banco de reservas em todas as partidas-exceto na disputa do terceiro lugar contra a Polônia. Apesar de não ter uma historia com a seleção Ademir garante que não é frustrado por não ter tido muitas chances e garante que isso fez com que ele se aprimorasse mais, a cada dia.

Ademir da Guia é o recordista de partidas com a camisa alviverde, com 901 jogos entre 1961 e 1977, e considerado por muitos o maior jogador da história do clube do Parque Antártica. Nos 16 anos em que vestiu a camisa 10 da equipe, o meio-campista marcou 153 gols – é o 3 maior goleador da história Palmeirense, atrás apenas de Heitor (284) e César Maluco (180).

Porem o destino não reservou uma despedida alegre para Ademir, seu último jogo foi uma derrota por 2 a 1 contra o Corinthians em novembro de 1977. Ademir só jogou meio tempo, pois já se encontrava com problemas respiratórios. Saiu no intervalo e nunca mais voltou. A despedida oficial, no entanto, ocorreu 7 anos depois, em 23 de janeiro de 1984, em um jogo com amigos.

Hoje, dá aulas em escolinhas de futebol. Mantém o mesmo estilo que os torcedores do Palmeiras conhecem muito bem.

Para aqueles que desejam saber mais da historia do jogador fica aqui uma dica: O jornalista Kleber Mazziero de Souza, que escreveu sua biografia intitulada “Divino – A vida e a arte de Ademir da Guia”.

Deixe seu comentário! Dúvidas, críticas ou sugestões enviem  para o email: futesalto@gmail.com ou mande um twit para @futesalto

@karoldayane

Copa de 70

No meu post anterior comentei sobre a homenagem que o Prêmio Craque Brasileirão vai prestar aos Tricampeões da Copa de 70 merecidamente. Por este motivo nada mais digno escrever um post sobre os fatos que marcaram o mundo do futebol com esta edição da Copa.

A Copa do Mundo de 1970 ocorreu no México entre 31 de Maio a 21 de Junho, contou com participação de 16 seleções, sendo os países da: União Soviética, México, Belgica, El Salvador, Itália, Uruguai, Suécia, Israel, Brasil, Inglaterra, Romênia, Tchecoslováquia, Alemanha Ocidental, Peru, Bulgária e Marrocos.

Esta competição foi marcado pelos seguintes acontecimentos:

  • Primeira Copa que aconteceu na América do Norte;
  • O Brasil se tornou a 1º equipe a ter o título de campeão mundial por três vezes, por este motivo foi permitido a posse definitiva da Taça Jules Rimet, infelizmente a taça foi roubada na sede da CBF, há especulações de que foi derretida e vendido como ouro. Ficamos apenas com uma réplica;
  • Última Copa do Rei Pelé com apenas com 29 anos;
  • Primeira Copa a ser televisionada em cores;
  • Mudança no critério de desempate, levando em consideração o saldo de gols, e se por ventura ocorresse empate no número de gols, o desempate se daria por sorteio;
  • As substituições foram permitidas pela 1º vez, podendo serem feitas duas alterações durante o jogo;
  • 1º Copa a utilizar os cartões amarelo para advertência e vermelho para expulsão;
  • O gol mais bonito de 70 é do Brasil, gol de Carlos Alberto;
  • O mascote da Copa foi um garoto mexicano, chamado Juanito;
  • Governo Brasileiro tirou proveito da conquista, esta época foi conhecida como o Milagre Brasileiro e tinha o hino “Pra Frente Brasil”.
  • Disputa ideológica – Guerra Fria

Esta Copa deu o que falar, principalmente para o Brasil que tinha os melhores jogadores, e por isso fez uma bela campanha.

Campanha do Brasil

1ª Fase: Brasil 4 x 1 Tchecoslováquia / Brasil 1 x 0 Inglaterra / Brasil 3 x 2 Romênia

Quartas de Finais: Brasil 4 x 2 Peru

Semi Finais: Brasil 3 x 1 Uruguai

Final: Brasil 4 x 1 Itália (Gols de: Pelé, Gerson, Jairzinho e Carlos Alberto)

Saldo: 6 jogos / 6 vitórias / 19 gols feitos / 7 gols tomados

A Copa de 70 foi sem dúvida uma das melhores edições, a seleção brasileira contou com grandes jogadores em campo, que deram um show no gramado, e o mais importante jogadores que fizeram história em times nacionais.

É verdade que hoje os tempos mudaram e uma seleção igual a essa vai ser difícil de escalar, a maioria dos craques jogam fora e a individualidade em campo é notável. Quem sabe na Copa de 2014 teremos sorte com uma seleção que encante e faça história no gramado brasileiro.

@futesalto

Alegria do Povo “Mané Garrincha”

Com seu estilo original de jogar, com seus dribles abusados e com suas jogadas divertidas ele conseguiu escrever seu nome na história do futebol brasileiro. Vamos falar um pouco da Manoel Francisco dos Santos, o famoso Garrincha.Quem gostaria de ficar famoso por ter as pernas tortas?Ele tinha uma diferença de 6 cm que separava seus joelhos. Hoje em dia com a vaidade no auge é difícil imaginar, mais isso não o incomodava. Seu estilo de jogar era irreverente e por diversas vezes voltava a driblar o jogador oponente, no mesmo lance, ainda que desnecessariamente, só pela brincadeira em si.

Sua carreira no mundo futebolístico começou no time amador, Pau Grande Esporte Clube, não teve chance de jogar logo porque, além da sua pouca idade, o técnico Carlos Pinto temia expor o garoto aos fortes zagueiros dos times adversários, por este motivo transferiu-se para o Serrano.

Depois de algum tempo, Garrincha foi tentar a sorte em algum clube da capital. Procurou o Flamengo, o Fluminense e o Vasco, mas com suas pernas tortas, não lhe deram atenção, após isso foi convidado para fazer um teste no Botafogo, seu teste encantou o treinador da época que era Carlos Pinto. No primeiro treino deixou Nilton Santos completamente louco quando jogou uma bola por entre as suas pernas e deu outros dribles incríveis. Ao término do treino o próprio Nilton Santos recomendou aos dirigentes a contratação do jogador. Eis que surge na década de 50 no Botafogo, um jovem de pernas tortas que gostava de caçar passarinhos e que fez parte do melhor time do Botafogo de todos os tempos, que contava com Zagalo, Didi, Amarildo e Nilton Santos, entre outros.

Os dribles de Garrincha levaram o Botafogo ao Título Carioca em 57 na vitória de 6 x 2 sobre o Fluminense, o Botafogo chegou ao bicampeonato carioca de 1961 e 1962.

Na maior parte de sua carreira Garrincha defendeu o Botafogo (no período de 1953-1965). Sua passagem pelo Botafogo foi gloriosa, marcou cerca de 242 gols em 614 jogos, tornando-se o terceiro maior artilheiro do clube em todos os tempos.

Defendeu a Seleção Brasileira entre 1955 e 1966, encantou a todos em 3 Copas do Mundo: da Suécia (1958) e do Chile (1962), das quais o Brasil foi campeão, e da Inglaterra (1966). Com Garrincha, o Brasil obteve 52 vitórias e sete empates. Com Garrincha e Pelé jogando ao mesmo tempo, passou a ser chamado de Alegria do Povo.

No final da carreira, jogou também no Corinthians, no Flamengo, no Olaria e em outros times brasileiros e estrangeiros. Tentou uma volta ao Botafogo de Zagalo, mas não deu certo. Em 19 de dezembro de 1973, foi realizado um jogo de gratidão para Garrincha, o Maracanã ficou lotado.

Em 1998, foi escolhido para a seleção de todos os tempos da Fifa, em eleição que contou com votos de jornalistas do mundo inteiro.

Mais a vida do craque não era apenas futebol Garrincha gostava muito de farrear. Beber era um dos seus vícios, além de mulheres. Uma artrose nos dois joelhos – uma espécie de desgaste entre o fêmur e a tíbia – acabou com a magia de Mané. Os dribles geniais exigiam muito dos joelhos. E a dor vinha a cada freada ou giro em cima do adversário.

Garrincha viveu seus últimos anos de vida marcados por uma série de episódios trágicos, tentativas de suicídio, acidentes de automóvel e dezenas de internações por alcoolismo… Levava uma vida simples, humilde e abandonado. O adeus veio aos 49 anos, depois de três casamentos e 13 filhos. Garrincha deixava um Brasil saudoso de seus espetáculos em campo. Morria a alegria do povo em 20 de janeiro de 1983 vítima de problemas generalizados causados pelo excessivo consumo de álcool. Para finalizar o Post deixo a vocês o que Carlos Drummond de Andrade escreveu sobre o gênio Mané Garrincha.

“Se há um Deus que regula o futebol, esse Deus é, sobretudo irônico e farsante, e Garrincha foi um de seus delegados incumbidos de zombar de tudo e de todos, nos estádios. Mas, como é também um Deus cruel, tirou do estonteante Garrincha a faculdade de perceber sua condição de agente divino. Foi um pobre e pequeno mortal que ajudou um país inteiro a sublimar suas tristezas. O pior é que as tristezas voltam, e não há outro Garrincha disponível. Precisa-se de um novo, que nos alimente o sonho.”


Deixe seu comentário! Dúvidas, críticas ou sugestões enviem  para o email: futesalto@gmail.com ou mande um twit para @futesalto

@karoldayane

Ronaldo maior artilheiro das Copas

O assunto no mundo do futebol esse ano foi Copa do Mundo. O Brasil não teve sucesso na edição de 2010, mais ainda é a Seleção com mais títulos, alem disso o maior artilheiro também nos pertence.

Então a História de Artilheiro hoje será sobre ele: Ronaldo Luís Nazário de Lima.

Hoje jogando pelo Corinthians é conhecido apenas como Ronaldo, mais já foi chamado de Ronaldo Fenômeno e também Ronaldinho, o ultimo surgiu na Copa de 1994, e o apelido de Fenômeno veio durante sua temporada no Barcelona.

Já tivemos um post sobre o Jogador, mais hoje vamos falar sobre o seu maior feito: Jogador que mais marcou em Copas do Mundo.

Com 16 anos estréio no Campeonato Brasileiro, jogando pelo Cruzeiro, isso em 1993, na competição atuou em 14 jogos e fez 12 gols.

Pela Recopa Sul-Americana teve sua primeira grande derrota, o Cruzeiro enfrentava o São Paulo pela final do torneio a disputa foi para os pênaltis e o grande goleiro Zetti defendeu a cobrança do jovem jogador garantindo assim o titulo para o Tricolor do Morumbi.

Em 94, foi artilheiro do Campeonato Mineiro com 21 gols e antes da Copa do Mundo deixou o time, em uma transação de US$ 6 milhões.

Em 1994 foi convocado para a Seleção Brasileira deixando para trás o experiente Evair, não agradou muito o treinador daquela época “Parreira” e foi deixado de lado.

Em 1997 jogou a Copa América e o Brasil foi campeão, marcou 5 gols, depois ajudou o Brasil na conquista da Copa das Confederações, logo então passou a ser o destaque para a Próxima copa do mundo a da França que ocorreria em 1998.

Obvio naquela época foi convocado e os brasileiros depositaram toda sua esperança da conquista do Mundial nos pés de um único jogador: Ronaldo já que  vinha com dois títulos de melhor jogador do mundo na bagagem.

Já atuando pela copa em 7 partidas disputadas marcou 4 vezes: 1 no jogo Brasil e Marrocos (3X0), 2 no jogo Brasil e Chile e 1 no jogo Brasil e Holanda que foi para os pênaltis. Ronaldo conseguiu junto com os demais companheiros levar o Brasil para a grande final e o que todos os brasileiros queriam era a conquista do titulo. Porem horas antes da grande partida Ronaldo teve uma misteriosa convulsão, fora levado ao hospital apenas 75 minutos da partida. Zagallo decidiu então escalar Edmundo, mas 40 minutos antes da partida Ronaldo voltou dizendo que tinha condições de jogo. Na partida mais importante que jogara em sua vida Ronaldo apenas viu os Franceses levarem o titulo pela 1ª vez com um placar de 3X0.

Em 2000 sofreu a lesão que todos nos brasileiros conhecemos bem a história.

Já em 2002 voltou para a seleção e sendo convocado pelo então técnico da seleção Luiz Felipe Scolari, (Felipão). O Brasil fez a seguinte campanha: 2 a 1 com a Turquia, 4 a 0 com a China, 5 a 2 com a Costa. Ronaldo Rica, 2 a 0 frente à Bélgica, 2 a 1 sobre a Inglaterra, e 1 a 0 frente à Turquia. Na final, o Brasil ganhou por 2 a 0 da Alemanha. O Brasil chegou ao Penta, inédito, e igualou a Alemanha em número de finais consecutivas, 3. A final foi entre Brasil e Alemanha. Com 2 gols de Ronaldo, um na falha do goleiro Kahn. Ronaldo disputou 7 partidas e foi o artilheiro com 8 gols.

Em 2006 ele já não estava em grande forma, e disputou 5 partidas, Na Copa, o país apresentou um futebol decepcionante. Ronaldo demonstrou lampejos de craque, marcando três vezes. O terceiro deles, que o fez ultrapassar o alemão Gerd Müller tornar-se, com a soma de 15 gols, o maior artilheiro das Copas do Mundo, o jogador surgiu em bela jogada individual em que driblou o goleiro de Gana. Bom prefiro não comentar o final do Brasil nessa copa, pois a tão famosa revanche contra a Franca não veio e Ronaldo ainda levou um chapéu de Zidane que na ocasião era companheiro de time do jogador no Real Madrid. O Fenômeno foi um dos crucificados pela interrupção do sonhado hexa, não sendo mais chamado pela Seleção desde então.

O alemão Miroslav Klose marcou 14 vezes em copas do mundo e por pouco não ultrapassou o Brasileiro com 32 anos, Klose dificilmente continuará na seleção alemã para a Copa do Mundo de 2014, no Brasil. Em minha opinião o jogador que pode alcançar Ronaldo é David Villa, já marcou 3 gols em 2006 e 5 neste no mundial de 2010, como o jogador vai completar 29 anos tenho certeza que disputara o próximo mundial.

Não vem ao caso falar da atual forma física do jogador esse post é para lembrar a historio de um jogador que ajudou muito a Seleção Brasileira, independente de vitórias e títulos Ronaldo sempre será lembrado pelos grandes feitos na seleção. E o que todos os brasileiros querem saber é: será que algum jogador nacional irá ultrapassar Ronaldo?

Deixe seu comentário! Dúvidas, críticas ou sugestões enviem  para o email: futesalto@gmail.com ou mande um twit para @futesalto

@karoldayane

As melhores seleções de todos os tempos – Hungria de 54

Essa semana eu gostaria de inaugurar a sessão “As melhores seleções de todas as Copas do mundo”. Nome um pouco grande né? Eu pretendo apresentar a vocês as seleções que fizeram história dentro do futebol mundial e para inaugurar a sessão eu começo com a quase imbatível Hungria de 1954.

O primeiro ponto que se pode destacar é o fato como a seleção Húngara jogava, ela adaptou o esquema “W.M”,(esse esquema era chamado assim, pois a disposição dos jogadores dentro do campo formavam estas letrastrês zagueiros, dois volantes, dois meias e três atacantes), e o transformou em “W.W”, onde o seu centroavante jogava um pouco mais recuado para buscar jogo e de quebra confundir a zaga adversária. O treinador Gusztav Sebes teve essa ideia de recuar o seu centroavante devido as limitações físicas do seu atleta, mas esta importante alteração fazia com que o zagueiro central ficasse confuso, pensando se deveria sair e acompanhar Hidegkuti, deixando assim uma abertura na defesa ou se ficava parado esperando o mesmo dominar a bola com liberdade.

Sem a bola  Hungria fazia com que um de seus volantes recuasse para a defesa e formava uma linha de 4 defensores (inclusive, foi esse esquema que originou o sistema táticos 4-2-4 da seleção Brasileira campeã de 1958).

O segundo ponto que podemos destacar desta grande seleção é o preparo físico de seus atletas. Os jogadores não tinham posições fixas, eles trocavam de posição constantemente (foi a partir desta ideia que foi baseado o famoso “Carrossel Holandês” (em outra oportunidade falarei sobre esta grande seleção, da qual eu sou fã).

O terceiro ponto eram os jogadores desta seleção, apesar de dos nomes complicados, todos jogavam muito, mas principalmente Hidegkuti, que foi um dos destaques do time no chamado “Amistoso do Século” disputado no dia 25 de novembro de 1953, jogo entre a seleção Húngara ( até então, invicta desde 1950 com 19 vitória em 22 jogos ) e a seleção Inglesa, que jamais havia perdido no estádio de Wembley (9 anos sem perder no estádio). O primeiro gol do jogo foi anotado por ele aos 43 SEGUNDOS do primeiro tempo, o gol foi tão bonito que parte dos torcedores aplaudiram o gol durante 26 segundos (não se celebrava tanto um gol antigamente ), sem falar que sua atuação tanto nas olimpíadas de 1952 quanto na copa foram fundamentais para o grande futebol apresentado pela equipe.

O outro destaque do time era Bozsik, ele era o homem que equilibrava o time, permitia que o time atacasse com força total e evitava que a defesa tomasse muitos gols, amigo da principal estrela do time, Puskas. Foi o jogador que mais vezes vestiu a camisa da Hungria, nada menos do que 101 vezes.

O principal destaque dessa histórica seleção era o seu genial atacante, Ferenc Puskas. Considerado um dos melhores jogadores do século XX, vestiu a camisa da Hungria por 85 vezes e fez um total de 84 gols, quase que 1 por partida. Conseguia fazer uma leitura impressionante do jogo e mudar totalmente o time caso fosse preciso, era um técnico em campo. Habilidade não lhe faltava nunca. Dizem que a Hungria de 1954 só perdeu porque ele não estava 100%. Atuou pelo Real Madrid da Espanha, onde jogou de 1958 até 1966, participou de 182 partidas e marcou um total de 157 gols.

A seleção Húngara conquistou as Olimpíadas de 1952 de forma invicta e só não conquistou a Copa do Mundo de 1954 (perdeu para a Alemanha na final) por pura falta de sorte e pelo gol mau anulado de Puskas, faltando 2 minutos para o termino da partida.

@tiagosemh

@futesalto

Um artilheiro diferente: Rogério Ceni o Goleiro Matador.

Na semana passada vimos o post sobre o maior artilheiro de todas as edições do Campeonato Brasileiro. Bom, vou continuar falando dos maiores, porém dessa vez não será um atacante ou um meio campista e sim, um goleiro! Isso mesmo. Vamos saber um pouco mais da trajetória do goleiro artilheiro, Rogério Ceni.

Quando falamos de goleiro a primeira coisa que vem na mente é evitar gols, a final essa é sua missão dentro de campo. Porém, alguns provaram que também podem fazer a alegria de seus torcedores marcando gols. É assim com Rogério Ceni.

Ele iniciou sua carreira jogando Vôlei, mais isso não vem ao caso. Entrou para o mundo do futebol em 1990 pelo Sinop (MT) e no dia 07/09 do mesmo ano foi contratado pelo São Paulo Futebol Clube.

No tricolor Paulista jogou no Juniores e na reserva ganhou alguns títulos, só virou titular em 1997 com a saída de Zetti (o goleiro titular foi para o Santos).

Desde então tem uma historia de dar inveja a muitos jogadores, sua trajetória pelo São Paulo é marcada por grandes conquistas, e não é a toa que o goleiro é o maior ídolo do Tricolor.

O goleiro quebrou diversos recordes, como por exemplo, o jogador que mais jogou partidas pelo campeonato Brasileiro, porem hoje vamos falar apenas sobre gols “prós”.

O jogador de 37 anos lidera o ranking da Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS), com 89 gols (oficiais) e 2 (em amistosos), quais a Fifa não reconhece.

Embora, atualmente seja o mais famoso dos goleiros-artilheiros, Rogério não é o único. O segundo colocado é paraguaio José Luis Félix Chilavert, que se aposentou com 62 gols na carreira, René Higuita (Colômbia) e Jorge Campos (México), vêm logo a seguir, com 41 e 40 gols, ambos não jogam mais.

Algumas Curiosidades

 

Rogério balançou as redes tanto de seu ex-companheiro no São Paulo, Zetti, quando este jogava no Santos, marcou também em seu ex-reserva, Roger, quando o mesmo estava na Portuguesa em 2000; O reserva Bosco também não escapou, quando este estava também na Portuguesa, em 2002.

O Palmeiras é o time que Rogério mais fez gols (7) (em 2002, pelo Torneio Rio São Paulo marcou um gol de falta sem chances para São Marcos), seguido pelo Cruzeiro e Vasco (5).

O ano de 2005 foi o que mais balançou as redes, com 21 gols, mesmo ano em que o time foi Tricampeão da Libertadores e Tricampeão Mundial, sendo o último gol na semifinal do Mundial de Clubes, contra o Al-Ittihad.

Em 5 jogos o Goleiro chegou a marcar 2 vezes pelo time, sendo um dos jogos pela Libertadores da América, contra o Tigres, onde o São Paulo venceu a partida por 4X0. O Goleiro é o artilheiro do time na competição com 11 gols.

Em todas as partidas em que ele marcou no mínimo um gol, o time do Morumbi só foi derrotado 2 vezes, Rogério e o São Paulo contam com 65 vitórias, 18 empates e 2 derrotas.

É recordista de minutos sem tomar gols no Campeonato Brasileiro (988).

Já está no São Paulo há 20 anos, para se ter uma idéia do tempo, o atacante Neymar que já até fez gol em Rogério nem era nascido.

Quando entrou para o time o São Paulo, que hoje é Hexacampeão Brasileiro o time na época era apenas Bicampeão e ainda não tinha conquistado a América e o Mundo.

Hoje completa 700 jogos como capitão do São Paulo.

Quando se trata de Rogério Ceni até os torcedores de outros clubes admitem o goleiro é um mito debaixo das traves. Uma máquina de conquistar títulos e quebrar recordes. O que todos agora querem saber é: Rogério vai chegar ao 100 gols?

E vocês o que acham?

Deixe seu comentário! Dúvida,s críticas ou sugestões enviem  para o email: futesalto@gmail.com ou mande um twit para @futesalto

@karoldayane

Coração de Leão é o maior artilheiro das edições do Brasileirão.

Como sabemos o Campeonato Brasileiro é a competição que define a maior parte dos times nas competições Sul-Americanas.

Mas vamos falar do que a torcida mais gosta de ouvir, o famoso Gol.

A principal competição nacional tem como maior artilheiro Washington “coração valente”. Vamos saber um pouco mais da história do goleador até a conquista de maior artilheiro do Brasileirão.

Natural de Brasília, Washington Stecanela Cerqueira começou sua carreira no Brasília, atuando nas categorias de base. Teve uma passagem pelo Caxias onde despertou o interesse do Internacional. A passagem por lá não foi bem sucedida assim como sua passagem pelo Grêmio, o jogador teve algumas contusões e seu desempenho não foi um dos melhores, voltou então paras o Caxias. O artilheiro voltou a ganhar destaque em 99 quando atuou no Paraná Clube. O seu maior destaque foi na Ponte Preta, onde virou ídolo da torcida, em 106 jogos marcou 93 gols. Pelo time em 2001, foi artilheiro do Campeonato Paulista (16 gols em 16 jogos) e também da Copa do Brasil (11 gols em 8 jogos).

Em 2002 foi para o Fenerbahçe, da Turquia e chegou a ser vice-artilheiro do campeonato Turco, foi lá onde Washington sentiu as primeiras dores do que no final seria lesão na artéria esquerda do coração. O jogador foi operado e voltou para o Brasil para atuar no Atlético Paranaense, porem de inicio foi reprovado pela junta medica do clube. O time disponibilizou a estrutura do CT e os seus médicos para recuperação do centroavante. Quando completou 1 ano de operação começou a treinar com o time B do clube e 1 mês depois veio a noticia esperada ao longo da sua recuperação: exames apontaram que o jogador estava apto para atividades físicas.

No dia 08/02/2004 os torcedores do Atlético presenciaram a reviravolta do centroavante ele marcou o 1 gol contra o Paraná, e em um ato de solidariedade foi abraçado por todos os companheiros e seu nome foi aclamado pela torcida, nessa partida ele também fez um gesto que seria repetido por diversas vezes, bater com a mão direita no coração.

No campeonato Paranaense ele marcou 10 gols e foi o vice-artilheiro da competição, mais a gloria estava reservada para a maior competição nacional o Brasileirão. O artilheiro marcou 34 gols e consagrou-se como o maior artilheiro da competição, marca que até hoje não foi superada. O recorde lhe rendeu a Chuteira de Ouro pela Revista Placar, consagrou-se como o terceiro maior artilheiro do mundo pela Federação Internacional de Futebol e Estatísticas do Futebol e o quarto maior goleador da história da Arena.

Atualmente Washington joga pelo Fluminense, no momento tem 10 gols assim como Neymar (Santos), Kleber (Palmeiras) e Elias (Atlético-Go).

Um jogador que não possui o assédio da imprensa, como muitos que fizeram e ainda fazem parte da história da competição, Washington é mais que um jogador é exemplo de superação e perseverança, sua historia nos faz acreditar que quando temos um sonho devemos ir atrás do mesmo, sem desistir superando os obstáculos e pedras que podemos encontrar pelo caminho.

Qualquer dúvida, crítica ou sugestão para o email: futesalto@gmail.com ou mande um twit para @futesalto

@karoldayane