Rei Pelé “Comandante da Paz”
O Rei Pelé é homenageado no Rio de Janeiro pelo Exército Brasileiro. Esta homenagem o coloca entre os imortais do Exército.
Aos 18 anos Pelé iniciou sua vida militar no 6º grupo de artilharia de costa, na Praia Grande-SP, e mesmo sendo conhecido mundialmente como jogador, continuou prestando serviço militar com toda humildade.
“Eu fiz tudo que um soldado raso tinha que fazer. Limpava coturno, engraxava, lavava roupa.”
“O Exército me deu disciplina, educação, me tornou cidadão e me ensinou a trabalhar em grupo.”
O Rei relembrou momentos de sua trajetória profissional em que foi um comandante da paz.
Com o esporte o jogador conseguiu dar trégua em duas guerras. A 1º foi em 1969 vestindo a camisa do Santos. O Santos jogou contra a seleção do Congo. A cidade que ocorreu a partida estava em guerra civil contra uma cidade vizinha e somente aconteceu a partida porque os jogadores solicitaram as cidades que cessassem fogo durante a partida e em troca fizeram duas partidas em cada cidade.
“É uma lembrança maravilhosa ver que você pôde parar uma guerra ao menos por alguns dias – comenta o Rei.”
O 2º episódio aconteceu em 1975. Pelé fez com que o mundo registrasse uma das cenas inesquecível, juntou cristãos, muçulmanos e judeus em um único estádio no Oriente Médio. O rei possibilitou o adiamento de uma guerra que estava preste a acontecer, fez com que os países em conflito parassem para ver o ídolo jogar futebol.
“Eu fico triste em ver que o nosso governo não dá a atenção devida ao esporte e ás crianças. Mas agradeço a deus pelas mensagens de paz que eu fui capaz de mandar ao mundo – diz Pelé”
É impressionando ver que um esporte pode fazer a diferença na vida das pessoas. A força que impulsiona o público a parar tudo que esta fazendo apenas para ver uma partida de futebol é maravilhoso. Não sei se existe alguma teoria ou estudo sobre este magnetismo, mais um jogador como o Rei Pelé em campo deve ser um ápice do mundo futebolístico e deve ser eternizado para toda vida.